Professor de universidade é preso por importunação sexual ao se masturbar dentro de ônibus em Pelotas, diz polícia
23/04/2025
(Foto: Reprodução) Homem atua na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Instituição afirma que "vem acompanhando, com atenção, o lamentável caso". Polícia Civil investiga. Ele foi liberado após audiência de custódia. Professor de universidade foi preso por se masturbar dentro de ônibus em Pelotas
Guarda Municipal de Pelotas/Divulgação
Um homem foi preso em flagrante por importunação sexual ao se masturbar dentro de ônibus durante uma viagem de Porto Alegre para Pelotas, na Região Sul do Rio Grande do Sul.
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Décio Souza Cotrim, de 59 anos, atuava como professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), mas foi afastado na quarta-feira (23), de acordo com a universidade. Até a mais recente atualização desta reportagem, ele não havia constituído defesa.
Em nota, a UFPel disse que "vem acompanhando, com atenção, o lamentável caso". (leia a nota, na íntegra, abaixo)
A universidade também anunciou que abrirá uma sindicância para apurar o caso, período durante o qual ele permanecerá afastado.
Como foi a prisão
A prisão aconteceu na noite da última segunda-feira (21) dentro de um ônibus na Estação Rodoviária de Pelotas. Conforme a Guarda Municipal, testemunhas contaram que flagraram o homem se masturbando dentro do veículo, advertiram ele para que parasse, mas ele continuou.
A Guarda Municipal foi acionada e, quando o veículo estacionou na rodoviária, deteve o homem, que foi levado para uma delegacia de polícia, onde foi autuado em flagrante por importunação sexual, crime que, em caso de condenação, prevê pena que vai até 5 anos de prisão.
O homem foi posto em liberdade na terça-feira (22) após audiência de custódia na Justiça. Ele vai responder pelo crime em liberdade.
Nota da UFPEL
A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) informa que tomou conhecimento, por meio da imprensa e de manifestações públicas, de relatos envolvendo conduta inapropriada atribuída a um professor da instituição.
Embora até o momento não haja registros formais de denúncia nos canais oficiais da Universidade, a gravidade dos fatos mencionados exige uma apuração rigorosa. Por isso, será instaurada uma sindicância para averiguar os acontecimentos e garantir o devido processo legal.
Como medida cautelar, o professor será afastado das atividades docentes até a conclusão da apuração.
A UFPel reafirma seu compromisso com a ética, o respeito e a segurança de toda a comunidade universitária e da sociedade.
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